Reforma Tributária: o que muda de verdade no seu bolso e na rotina das empresas?
- ViaConta Contabilidade
- 6 de ago.
- 3 min de leitura
A tão comentada Reforma Tributária finalmente saiu do papel e caminha para se tornar realidade no Brasil. Mas calma lá: o que isso muda na prática, para você, para os negócios e para a economia do país?
Se você é empreendedor ou consumidor, este conteúdo foi feito para te ajudar a entender os principais impactos — sem juridiquês e com foco no que realmente importa: seu bolso e sua gestão.

📌 O que é a Reforma Tributária e por que ela é tão falada?
Durante décadas, o sistema tributário brasileiro foi conhecido por sua complexidade. Diferentes impostos, regras que mudam de estado para estado, e a temida cumulatividade (quando se paga imposto sobre imposto) tornaram a vida do contribuinte um verdadeiro labirinto.
A proposta da Reforma é unificar tributos, reduzir distorções e simplificar a apuração de impostos.
🧾 As 3 principais mudanças que você vai sentir
📉 Menos impostos cumulativos
Hoje, muitas empresas pagam impostos em várias etapas da produção e venda, o que encarece os produtos e serviços. A reforma busca acabar com essa prática, tornando o processo mais justo.
👉 Resultado esperado: redução de custos e mais transparência no preço final.
🔁 Simplificação dos tributos
Diga adeus à sopa de letrinhas (PIS, COFINS, ICMS, ISS, IPI...). A ideia é unificar esses tributos em apenas dois grandes blocos, o que facilita o planejamento tributário e reduz o risco de erros.
💸 Impactos diretos nos preços e na carga tributária
A depender do setor, alguns serviços podem ficar mais caros e outros mais acessíveis. O grande diferencial será a previsibilidade: você saberá exatamente o que está pagando e por quê.
E para as empresas, o que muda na prática?🤔
A Reforma Tributária vai muito além de “mudar nome de imposto”. Ela altera o dia a dia das empresas — da emissão de nota fiscal até o fechamento contábil. Abaixo, detalhamos o que muda e como isso pode se refletir no seu negócio:
1. 🔒 Mais segurança jurídica nas operações
A complexidade atual abre espaço para interpretações diferentes por parte da Receita, estados e municípios. Isso gera insegurança, fiscalizações excessivas e autuações injustas.
Com a reforma:
Haverá regras unificadas, com legislação nacional padronizada.
Redução de disputas judiciais por interpretação de leis.
Previsibilidade: o empresário saberá o que pode ou não abater, o que tributa ou não.
📌 Exemplo prático: Hoje, um restaurante pode ter dúvidas sobre o que entra como insumo para crédito de PIS/COFINS. Com o novo sistema, a lista de créditos será objetiva e nacional, evitando autuações por “erro de interpretação”.
2. ⏱️ Redução do tempo gasto com obrigações acessórias
Atualmente, empresas precisam preencher dezenas de obrigações acessórias: SPED, DCTF, EFD, GIA, etc. Cada estado ou município pode ter exigências distintas, o que onera o departamento fiscal.
Com a reforma:
Criação de um sistema único de apuração e pagamento, integrado entre União, estados e municípios.
Eliminação de obrigações redundantes.
Automatização mais viável com softwares contábeis.
📌 Exemplo prático: Uma empresa do varejo que vende em vários estados hoje precisa emitir notas fiscais com regras diferentes de ICMS. Com a unificação via IBS, haverá uma regra única de cobrança, o que reduz o tempo operacional e os riscos de erro.
3. 💳 Créditos tributários mais claros e acessíveis
No modelo atual, é comum perder créditos por regras restritivas ou falta de documentação ideal. A apuração é cheia de exceções.
Com a reforma:
O crédito será não cumulativo por princípio, ou seja: tudo o que for insumo real da operação poderá gerar crédito.
Menos restrições arbitrárias (como “insumo essencial x relevante”).
Incentivo à formalização das compras, pois somente com nota será possível recuperar crédito.
📌 Exemplo prático: Uma empresa de logística que contrata serviços terceirizados (ex: limpeza, manutenção de frota) poderá se creditar com mais facilidade desses gastos, desde que vinculados à operação-fim.
✅ O que isso representa?
➡️ Menos tempo com burocracia, mais foco no negócio.
➡️ Mais economia tributária de forma segura e legal.
➡️ Mais previsibilidade para crescer sem medo de surpresas fiscais.
⚠️ E atenção: ainda não está tudo decidido!
Apesar de aprovada em parte, a implementação será gradual até 2033, com ajustes e regulamentações em andamento. Por isso, acompanhar e se planejar é fundamental.
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